Mesmo quem não entende nada de economia já ouviu essa sigla: PIB. Todo trimestre e fim de ano, notícias sobre o resultado do Produto Interno Bruto brasileiro estampam as páginas dos jornais.
Um erro muito comum é achar que o PIB é a soma de todas as riquezas existentes em um país ou estado. Não é.
Na verdade, o PIB não é essa espécie de tesouro nacional. Ele é a soma de bens e serviços produzidos em um determinado período.
Se o país tiver uma queda no ritmo de produção, o PIB cai também, mesmo com um aumento das riquezas. Se não tiver crescimento, o Produto Interno Bruto é nulo.
E por isso mesmo é um indicador importante, considerado um termômetro da economia: quanto maior o PIB de um país, maior sua atividade econômica, consumo, venda e investimento.
Mas como é feita essa contagem? No Brasil, quem faz o cálculo é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
E aí existe um cuidado para que nenhum item seja contado duas vezes. Para isso, Itens e bens primários e intermediários são excluídos do cálculo. O instituto considera apenas os produtos finais. Um exemplo muito comum é o do pão. A produção de trigo e, a partir dele, da farinha, são descartados, já que os valores estão embutidos no produto final.
A partir do resultado do PIB é possível avaliar o desempenho do país ao longo do tempo e comparar as economias de diversos países.
Vale lembrar que ele é considerado um indicador síntese da economia, mas não indica fatores importantes como qualidade de vida, educação, saúde e distribuição de renda.
Existe também o PIB per capita, que é a divisão do PIB pelo número de habitantes.
E tem ainda o PIB Nominal e o PIB Real. O Nominal é calculado a partir dos preços e valores de determinado produto ou serviço no momento em que foram produzidos. Já o Real mede o volume físico, ou seja, não considera a inflação. Por isso mesmo, este último é o mais indicado para verificar se houve crescimento da atividade econômica.
Jornalismo MS
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